quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Eu, o Autor.

Caríssimos,
Bem que se perceba. Laos Tag... Lag os Ta... Lagosta. Agora, percebo a confusão de um 'g' mal colocado. Ou melhor mau colocado, pois de próposito, para confundir. Sr. Laos tag nada mais é do que uma das milhares de lagostas dentro de minha cabeça, isso mesmo, lagostas. Tenho-as aos montes.

Diz-se meu adido e ainda por cima trabalha como escrivão na embaixada de Laos. Ha! Tudo mentira, tudo irrealidade, tudo criado na maior meticulosidade de sagaz. Agora não me culpem, não pude e posso fazer, afinal ele é ele e eu sou eu (mais uma do Húngaro Plachta). Ele veio, eu depois, ele escreveu, eu também, ele mente, e quem sabe se eu?

Adento aos dicinários:(Nem Rousseu na sua criatividade de enciclopedista fez ao veránaculo 'eucaristia' o que faço agora com 'lagosta'. Estória boa, depois conto para exercitar a arte.)

Lagosta:
Substântivo concreto - Crustáceo, decápode da família Palinuridae que vai muito bem com limão.

ou

Substântivo inconcreto - Valores imáginarios, as irrealidades prodigiosas. Logo pode-se dizer que lagosta é um substântivo lagosta, fantasioso. Tão ridiculamente irreal como um fantasma vestindo fantasia.

Segue acima o caso explicando.

Um comentário:

  1. E ai Filipe, adorei o título de seu blog, lembrei dos "Cantos de Maldoror" de Lautréamont quando ele diz que Deus é um crustáceo que brota como um abjeto que nasce da nuca dos homens. Muito bom, vamos trocando.

    Thiago

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